Fazer um planejamento financeiro pessoal é uma decisão necessária para dar uma virada na sua vida financeira! Sem dúvida, trata-se do melhor caminho para se livrar das dívidas e passar a aproveitar seu dinheiro ao máximo, de forma sustentável.
Porém, muita gente vai adiando essa ação tão importante durante meses ou até anos, simplesmente por não saber por onde começar.
Pensando nisso, preparei este artigo, onde dou dicas práticas de como fazer um planejamento financeiro pessoal. Tentei deixar tudo o mais simples e didático possível, para que você não tenha mais desculpas e comece logo a organizar suas finanças!
O que é planejamento financeiro pessoal
Planejamento financeiro pessoal é uma ferramenta de organização e controle das finanças pessoais que proporciona estabilidade e permite alcançar objetivos a curto, médio e longo prazo.
Trata-se de uma estratégia para tirar o melhor proveito da sua renda atual, independentemente de quanto seja. Isso significa aprender a economizar, poupar e investir seu dinheiro de forma inteligente.
Logicamente, o planejamento financeiro não se resume a fazer anotações em um papel ou planilha eletrônica. Envolve necessariamente mudar hábitos e até mesmo repensar sua relação com o dinheiro.
Porém, mesmo que adotar a organização financeira como um estilo de vida possa parecer difícil no início, é um esforço que vale a pena, pois impacta positivamente sua qualidade de vida e a da sua família.
Planejamento financeiro pessoal passo a passo
Agora é hora de conhecer 4 dicas práticas de como montar seu planejamento financeiro pessoal, para começar hoje mesmo!
1. Faça um raio-x da sua vida financeira
Comece fazendo um diagnóstico minucioso da sua vida financeira. Para isso, anote todas as suas despesas diariamente, durante um mês. Separe os gastos por setores, como alimentação, lazer, contas fixas, dívidas, taxas, etc.
Faça as anotações à mão, em papel, pois assim você presta mais atenção em cada despesa e começa a perceber o grande impacto que coisas pequenas podem ter sobre sua renda.
Lembrando que é importante registrar todo e qualquer gasto, por menor que seja, como um lanche na padaria ou uma garrafinha de água mineral.
Após 30 dias fazendo esse registro diário, você saberá exatamente para onde vai seu dinheiro, podendo assim identificar padrões de consumo e fazer ajustes.
2. Monte um orçamento mensal
Depois de fazer o diagnóstico dos seus gastos, é hora de montar um orçamento mensal. O orçamento nada mais é do que uma previsão de quanto da sua renda será destinado a cada setor, incluindo:
- Gastos essenciais: luz, água, alimentação básica, transporte, higiene, plano de saúde etc.
- Supérfluos: roupas, sapatos, cosméticos etc.
- Dívidas e taxas: tarifas bancárias, acordos, financiamentos, empréstimos, cartão de crédito etc.
- Investimentos/reserva de emergência.
Ao montar o orçamento, é fundamental que a soma de todas as despesas seja menor que a sua renda total. Se a conta não fecha, veja onde é possível reduzir custos, por exemplo:
- Evitar o desperdício de água e energia elétrica em casa.
- Cortar ou reduzir os custos de tarifas bancárias e serviços como TV por assinatura, planos de telefonia e internet.
- Comer mais em casa e procurar opções de lazer mais econômicas.
É preciso ter disciplina para se manter dentro do orçamento, o que exige mais esforço no começo. Mas, com o tempo, isso se tornará um hábito.
3. Estabeleça seus objetivos a curto, médio e longo prazo
Quais são seus sonhos a curto, médio e longo prazo? É importante ter isso bem claro e anotado, pois servirá como motivação para levar adiante seu planejamento financeiro.
Afinal, você precisa ter a certeza de que seu esforço de agora será recompensado no futuro, certo?
Objetivos de curto prazo são aqueles que devem ser atingidos em até um ano. De médio prazo em até cinco anos. E os objetivos de longo prazo são aqueles que só serão realizados em dez anos ou mais.
Vejamos alguns exemplos de objetivos/sonhos:
- Curto prazo: viagem de fim de semana, reformar a sala, trocar de laptop/celular, curso de curta duração.
- Médio prazo: viagem longa/internacional, MBA/mestrado, trocar de carro, abrir o próprio negócio.
- Longo prazo: aposentadoria, comprar um imóvel.
Inclua em seu orçamento o quanto será investido para realizar seus objetivos.
4. Comece a formar sua reserva de emergência
Não dá para pensar em planejamento financeiro pessoal sem considerar a reserva financeira.
A reserva de emergência, como o nome sugere, é um dinheiro que você tem investido e pode ser resgatado rapidamente, somente em caso de emergência. Como numa situação de desemprego ou doença, por exemplo.
Dessa forma, você não precisa ter medo dos imprevisto e pode enfrentá-los com mais tranquilidade, sem se endividar e mantendo seu padrão de vida.
O valor da reserva de emergência deve ser equivalente a, no mínimo, seis vezes o seu gasto mensal. Ou seja, deve ser suficiente para que você se mantenha durante seis meses, sem sua fonte de renda atual.
Então, separe no orçamento ao menos 10% da sua renda mensal para a formação da reserva de emergência.
Espero que essas dicas sejam úteis para você colocar seu planejamento financeiro pessoal em prática já! Aproveite e compartilhe o artigo para ajudar outras pessoas!